terça-feira, 26 de agosto de 2008

NO MUITO FALAR


O dia está ruim e eu não consigo....
Quando o mar não tá pra peixe....
Eu só caço migalha.
Quando eu acordo e percebo que do lado da minha cama, o meu vocabulário não está mais....
Eu não abro a minha boca!
Não me atrevo!
Mas aí sou apontada.
- Você nunca fala nada.
Mas eu penso.
E quero dizer que roubaram meu vocabulário que estava do lado da minha cama.
Mas minha mente fala tanto.
Até me canso.
Gira, corre, voa.
Que velocidade.
Ah, achei um jeito.
Escrever.
Agora reclamam.
- Você fala demais!
- É que antes ela não tinha nada pra dizer!
Oras bolas, quem não tinha nada pra dizer eram vocês. Enquanto se perdiam por aí, largavam seus pedaços pra qualquer um pegar...
Eu me desenhava, me encontrava.
Pensem... e não precisam me responder...
“Quem” são vocês? “O quê” são vocês?
Enquanto jogavam pérolas aos porcos e discursavam para o vento,
Eu construí uma casa na montanha.
Ei, olhem pra cima....
Espere, vou descer pra falar com vocês,
Porque aqui vocês não conseguem subir.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O MOVIMENTO CONTINUA

A crença do filósofo francês Voltaire: A Bíblia e o Cristianismo acabariam dentro de cem anos. Ele morreu em 1778. O movimento continua.

O pronunciamento de Friedrich Nietzsche em 1882: “Deus está morto”. A expansão da ciência, ele acreditava, seria o fim da fé. A ciência expandiu-se; o movimento continua.

O modo como um dicionário comunista definiu a Bíblia: “É uma coleção de lendas fantásticas sem qualquer apoio científico”. O comunismo está desaparecendo; o movimento continua.

A descoberta feita por cada pessoa que tentou enterrar a fé: A mesma feita por aqueles que tentaram enterrar seu Fundador: Ele não permaneceu no túmulo.

Os fatos: O movimento nunca foi mais forte. É incontável o número de cristãos.

A pergunta: Como se explica isso? Jesus era um camponês. Ele nunca escreveu um livro, nunca gerenciou um escritório. Ele nunca viajou a mais do que trezentos e vinte quilômetros de sua cidade natal. Os amigos o abandonaram. Um o traiu. Aquele que ajudou se esqueceram dEle. Antes de sua morte eles o abandonaram. Mas depois de sua morte não conseguiram resistir a Ele. O que fez a diferença?

A resposta: Sua morte e ressurreição. Porque quando morreu, também morreu o seu pecado. E quando Ele ressuscitou, também ressuscitou a sua esperança. Pois quando Ele levantou dos mortos, seu túmulo, de uma residência final, foi transformado em uma pousada temporária.

A razão por que Ele fez isto: O rosto que você vê no espelho.

O veredicto depois de dois milênios: Herodes (rei que tentou matar Jesus quando menino) estava certo: só havia lugar apenas para um Rei.

Mensagem baseada no livro de Max Lucado - "Ele Escolheu Você"

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

SOBRE O VAZIO

Nossa, achei que tinha abandonado este blog e, enfim, me aposentado.... Mas o negócio com o INSS tá complicado....então, resolvi trabalhar mais um pouquinho.... Vamos lá escritora amadora, amadora escritora....ou será amada escritora? Ah, gostei do último!!!
Às vezes o cansaço leva à completa falta de inspiração. A cronista se senta na cadeira em frente à tela vazia, versão moderna da página em branco, e fica horas olhando pra frente buscando um bendito assunto. Que insiste em não vir.A impressão que se tem é que tudo a sua volta está rindo da situação. É humilhante. Onde foram se meter todos aqueles assuntos que estavam na fila, na cabeça, só esperando para virar palavras conectadas em formas de frases que façam sentido?
O pior é saber que os visitantes não têm tempo a perder lendo bobagens e muito menos vontade de saber das dificuldades da infeliz escritora. Os leitores querem graça, ritmo, novidade. Querem ser agradados e essa, afinal, é a sua função no negócio.
O tempo passa, minutos rapidamente se transformam em horas, a noite clareia num novo dia. E a página lá, vazia, rindo. Ela sabe que venceu.
A frustração gera raiva, um sentimento de incompetência. Tudo parecia tão fácil antes...
Escrever sobre isso seria inútil. Muitos já o fizeram de forma definitiva. Querer explicar a dor impotência é, literalmente, chover no molhado, ser repetitivo...... clichê.
O jeito é aceitar que não tem jeito.
Mas a cronista é valente. Ela não pode se entregar. Assumir a derrota a desmereceria de forma irreversível, a transformaria numa reles fracassada. Então ela tecla a primeira palavra e ora para que venham as demais.
++++
Eu sei. Tá tudo esquisito por aqui hoje. Fazer o que? Mas eu peço... Não desistam de mim! Não ainda.