quinta-feira, 26 de junho de 2008

NO PRECIPÍCIO

*Ana Paula Valadão*

Esses dias ouvi uma historinha que me fez pensar em circunstâncias pelas quais passei e que no momento pareciam terríveis, mas depois se transformaram em bênção e em um rompimento do NOVO de Deus para a minha vida.
“Era uma família que morava num lugar ermo e pobre. Um dia, passa por lá um homem, e conversa com o dono da casa. Ele confirma que a vida ali é muito difícil. Mostra os filhos descalços e barrigudinhos, o cachorro magro e sarnento, a terra seca…

- E como vocês sobrevivem? - pergunta o homem.
- Bom, nós temos uma vaquinha. Todos os dias eu tiro o leite e dou pros meninos. O que sobra eu faço queijo e troco no armazém da cidade pelo feijão, a farinha, um pedacinho de carne…

Naquela noite, depois que a família dorme, o homem leva a vaquinha para a beira de um precipício, e joga-a lá de cima. Alguns anos depois o homem passa pela mesma cidadezinha, e resolve procurar a família. O ranchinho havia desaparecido. No lugar fora construída uma bela casa, cheia de árvores e um lindo jardim florido. Pergunta pelos antigos moradores. O dono da casa então conta a história:
- Bem, éramos nós mesmos que morávamos aqui. Sobrevivíamos do que nos dava o nosso único bem, uma vaquinha. Uma noite, não sabemos o porquê, a vaquinha caiu no barranco e morreu. A solução foi ir à cidade e procurar um emprego. Comecei a trabalhar e o salário era suficiente para vivermos e mandar as crianças pra escola. A vida foi melhorando, os meninos cresceram e se formaram, e eu pude construir essa casa no lugar onde havia antes o nosso ranchinho…”

Que lição tremenda, não é mesmo? Às vezes tenho a sensação de que o próprio Deus é quem “empurra as nossas vaquinhas” precipício abaixo, para nos fazer depender dEle e ousar entrarmos no NOVO, no melhor que Ele tem para nós. Nos acostumamos com tão pouco, e na verdade, há muito mais amor para dar, talento a desenvolver, criatividade para fazer brotar idéias que jamais experimentaríamos se não fosse pela necessidade. Também gostamos de manter o conforto e a comodidade das coisas do jeito que estão. Tudo funciona assim há tanto tempo… e não queremos mudar. Mas aí, a vaquinha desaparece, e precisamos reaprender a viver, a fazer as coisas de um modo diferente. É difícil em um primeiro momento, mas depois vem a recompensa de um NOVO estilo de vida, de uma NOVA experiência com Deus, de um NOVO olhar, uma NOVA unção, um NOVO toque, uma NOVA canção em nossas bocas. A princípio as situações parecem tão desafiadoras, mas que se transformaram em um rompimento do NOVO de Deus.
Melhor estar no NOVO, mudando o que for preciso, e recebendo de Deus a provisão, a instrução, a capacitação, do que ser como água parada, sem vida, sem movimento.

Que venha o NOVO!

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu já tinha lido essa história e é sempre bom rele-la, ainda sobre a questão das escolhas, no caso da história, foi uma escolha positiva, mas eles poderiam ter escolhido comprar outra vaquinha. Creio que as oportunidades sempre vem, mas nem sempre aproveitamos não é mesmo?! gostoso é lamentar kkkkkkkkk

Anônimo disse...

Menina, não consigo entrar no Msn, e nem em alguns sites....... Ainda estou por aqui, perdida entre os vagalumes rsrsrs perdida entre as coisas que creio que perdi. Estou tentando me acender novamente, me tornar um vagalume ou estrela, ainda não sei bem, mas que a luz é sempre bem vinda, ah isso é sim senhora, e quando sentimos que a possuímos de fato, ahhhhhhh